Aldo Maria Valli em entrevista com o Arcebispo Carlo Maria Viganò para o website Duc in altum

Duc in altum: Sua Excelência, a decisão da administração Trump de dar um basta à política de imigração da esquerda woke foi parte da plataforma eleitoral que trouxe Trump de volta ao poder. Além de fechar as fronteiras com o México, o presidente cortou os fundos que as agências governamentais estavam alocando para indivíduos, organizações e entidades em troca de suas ações pelo globalismo. Às vozes condenatórias dessas – completamente legítimas – decisões soma-se agora a de Jorge Maria Bergoglio que, em sua carta aos Bispos dos Estados Unidos da América, expressou duramente sua crítica à “deportação em massa” adotada pelo governo dos EUA.

Carlo Maria Viganó: Como tudo quanto sai da boca de Bertoglio, essas acusações contra o governo Trump são falsas e ilusórias. Não existe uma “deportação em massa” acontecendo. Há, sim, uma decisão com foco preciso em encerrar as inundações de imigrantes ilegais que a administração anterior planejou, favoreceu e encorajou. De fato, deportação aconteceu no sentido oposto durante as administrações de Clinton, Obama e Biden, excluindo de antemão projetos de cooperação internacional para ajudar populações carentes em seus respectivos países de origem e, ao invés disso, focalizando esforços -mesmo quando contra a lei – em aumento do plano de substituição étnica. Aqueles que agora estão dando pulos de raiva, é porque seu lucrativo negócio acabou. Eles lucraram vergonhosamente dessa migração forçada que foi tornada possível pela rede de organizações internacionais e crime organizado que gerencia tráfico humano.

A carta de Bergoglio é apenas uma miscelânea de falsidade e mentiras. Ela trai o pânico dos mercenários e a ira dos financiadores. Bergoglio chegou ao ponto de inventar uma nova doutrina, impondo como um dever moral “a recepção de migrantes”, de cuja gestão ele obtém bilhões em financiamento públicos com que ele se torna acreditado como o principal interlocutor da agenda globalista e executor da agenda woke. Ele explora o ensinamento de Pio XII – tirando do contexto e distorcendo suas palavras – porque citando um Papa insuspeito da contaminação modernista, ele espera ganhar a atenção e o apoio daqueles fiéis que não escutam a ele.

Precisamos entender a operação fraudulenta de Bergoglio: ele quer levar o conflito entre a igreja profunda, imigracionista, woke e a administração Trump para o nível seguinte, “dogmatizando” o dever de acolhimento a imigrantes ilegais e com isso forçando católicos americanos a ver Trump como um inimigo da Igreja Católica. Em suma, ele está tentando, de acordo com seu modus operandi característico, tornar o Presidente Trump um inimigo de modo a destruir seu apoio por eleitores católicos. Essa operação desonesta também serve para trazer de volta ao centro do debate político e social americano um episcopado que tem sido largamente desacreditado devido aos escândalos sexuais e financeiros, que o têm visto ate aqui totalmente subserviente ao establishment do Partido Democrata. O real embate é entre o conservadorismo político de Trump – MAGA – com que a maioria dos anericanos, inclusive católicos, se identifica, e o ultra-progressismo

da igreja profunda de Bergoglio. Mas os católicos americanos perceberam a fraude! Enquanto Bergoglio, em obediência a seus mandatários globalistas, profere anátemas contra aqueles que constróem paredes”, o Presidente Trump anunciou – entre outras medidas que nós festejamos com grande satisfação a volta dos Estados Unidos à Declaração do Consenso de Genebra, que defende o direito à vida para todos, reafirma a importância da família e afirma que não existe um “direito” internacional ao aborto.

Graças a Trump, a crise na Ucrânia também está sendo resolvida…

A conversação de paz que o Presidente Trump manteve recentemente com o Presidente Putin para curar o conflito na Ucrânia – que iniciou-se em 2014, com a mudança de regime imposta pelo estado profundo anglo-americano – irá pôr um fim a um massacre que, com o objetivo de satisfazer a sede de poder da elite globalista, tem mandado milhares e milhares de pessoas inocentes para o suplício, destruiu um país inteiro, impulsionou o mercado de extração de órgãos (como reportado por agências internacionais) e causou um desastroso empobrecimento de nações europeias devido a sanções escandalosas impostas contra a Federação Russa.

Em alguns temas, Francisco Bergoglio não parece tão sensível quanto na recepção de …

É chocante como os apelos de Bergoglio à “infinita dignidade de todos” teimosamente excluem as crianças indefesas massacradas pelo aborto, as vítimas da extração de órgãos e mutilação para a chamada transição de gênero, mães usadas como mercado para maternidade de aluguel, os jovens corrompidos pelas perversões woke e a massa de menores de idade na prostituição ou que acabam numa mansão de Beverly Hillas para satisfazerem as execráveis depravações da elite pedófila.

Se Bergoglio fosse um católico de verdade, estaria elogiando as políticas sociais de Trump, ao invés de ideologicamente condená-las.

O recém-indicado bispo de Detroit ten proposto sanções canônicas – desde uma proibição de receber a comunhão até a excomunhão – a policiais de fronteira que não permitirem aos imigrantes ilegais violarem as fronteiras. Esse delírio woke, típico da igreja Bergogliana,é mais sério em face ao silêncio dos bispos com respeito ao escândalo de um presidente “católico” à sua moda, corrupto, como Joe Biden, que promoveu o aborto até o momento do parto e ainda era, de modo consistente e sacrílego, admitido à comunhão.

De que modo a Constituição Apostólica Exsul Familia de Pio XII foi citada de maneira imprópria por Bergoglio?

O “magisterium” da igreja de Bergoglio é totalmente auto-referenciado: Bergoglio praticamente só cita a si próprio e quando ele cita documentos do Vaticano II e de Papas pós-conciliares, é somente de modo a superá-los. Ver Pio XII citado por Bergoglio deveria, portanto, levantar uma suspeita mais que legítima, confirmada de fato também por uma rápida leitura do Exsul Familia. O zelo apostólico do Papa Pio XII – assim como de seus predecessores – não é limitado a uma mera indicação da necessidade de se acolher a enchente de imigrantes, mas focaliza antes e antes de mais nada o cuidado das almas dos católicos que têm sido forçados a migrar devido a fome, guerra ou perseguição religiosa. Mesmo se as grandes migrações econômicas dos séculos dezenove e vinte fossem provocadas por lobbies internacionais movendo populações do Sul da Europa para o Norte ouda Europa para as Américas, nós não podemos nos esquecer de que o contexto histórico do período pós-guerra era muito diferente do atual, primeiro porque a Igreja Católica não era – nem podia ter algum dia sido – uma aliada e cúmplice da Maçonaria. Ela era antes um protetor firme e corajoso dos pobres e oprimidos. Segundo, porque hoje o ataque a nossa civilização é muito mais violento e aberto do que foi ao final da Segunda Guerra Mundial.

Pio XII escreveu “Santa Mãe Igreja, impelida pelo amor ardente de almas e impaciente por exercer os deveres inerentes a seu mandato de salvação de toda humanidade, um mandato a ela dado por Cristo. Ela tem sido especialmente cuidadosa em prover todo tratamento espiritual necessário a peregrinos, estrangeiros, exilados e migrantes de todo tipo. Essa obra tem sido levada a cabo principalmente por sacerdotes que, na administração dos Sacramentos e na pregação da Palavra de Deus, têm labutado para fortalecer a Fé desses cristãos e aprofundar os vínculos de caridade” (Const. Ap. Exsul Familia, 1 August 1952, n. 5) [1].

Especialmente tratamento espiritual

A última das últimas coisas que Bergoglio irá procurar é a defesa da integridade da fé ou a salvação das almas. Tampouco ele se preocupa de fato com os pobres: veja apenas quantos desabrigados estão acampados ao redor do Vaticano e sob as colunatas de Bernini; na era do covid, para ganhar uma refeição, eles tinham de provar que receberam a vacina. O feioso barco de bronze erigido na Praça de São Pedro é um monumento à hipocrisia de Bergoglio. Para ele, os pobres e marginalizados são uma mera ferramenta para “misturar genes” tanto do tecido social, como do tecido eclesiástico. Isto é, dissolvê-lo – e assim obter o cancelamento definitivo do que resta da Sociedade Cristã depois de décadas de secularização. Bergoglio “pensa grande” – ele quer criar as premissas da Nova Religião da Humanidade, iludindo a si que pode presidi-la e com isso esculpir para si um papel na Nova Ordem Mundial. Como um profeta do globalismo sincretista, ecológico, global e inclusivo, Bertoglio chegou a ter uma aparição no Festival de Sanremo para lançar a canção de John Lennon Imagine, o manifesrto maçônico da Nova Ordem.

A Constituição Apostólica do Papa Pio XII é de um tom totalmente oposto dessa visão horizontal, como é todo o Magisterium católico comparado ao Bergogliano. Na Exsul Familia, Pio XII relembra o comércio de escravos nas mãos dos agiotas na América (n. 11) e menciona os perigos a que os mexicanos estavam expostos quando fugiram da revolução anticlerical e maçônica (1926-1929), tendo se tornado a presa dos inimigos de Cristo (ibid. 54). A atitude de Bergoglio para com os cristãos perseguidos é muito diferente: com o acordo secreto feito com o regime comunista de Beijing, ele mandou católicos chineses para serem abatidos e permanece em silêncio sobre as violações de seus direitos fundamentais. Na visão distópica de Bergoglio – anti/humana, anti/cristã e anticrística – nossas nações são países reservados para a conquista maometana: esse é o objetivo do ecumenismo conciliar. De acordo com o Corão, em qualquer lugar, o chamado do muezzìn (nota do tradutor: pessoa que, do alto dos minaretes das mesquitas, anuncia aos fieis muçulmanos cada uma das cinco horas de preces obrigatórias ao longo do dia) ressoa e onde “o tapete de oração” for estendido, é território islâmico. A conivência do clero de Bergoglio, que abriga imams em nossas igrejas e permite tal oração nos adros de nossas catedrais, constitui uma traição a Cristo e aos fiéis. Imigração regulada, na qual há real integração e em que a Igreja Católica é comprometida com a conversão de pagãos para a verdadeira Fé, é a última coisa que Bergoglio quer: o objetivo da invasão não é ajudar o despossuído e o pobre, mas importar pobreza, caos social e guerra civil para as cidades. E se o globalismo apoia Bergoglio, é porque ele é um de seus emissários, obediente às ordens que lhe são dadas. O que estamos testemunhando é, de fato, uma migração forçada, que empobrece as nações de origem de tantos homens e jovens que poderiam estar tornando fortes seus próprios governos e prósperas suas próprias nações. Ao invés disso, eles são transformados em criminosos, escravos e vítimas do vil tráfico de pervertidos ou do mercado de extração de órgãos. Centenas de milhares de menores desaparecem cada ano, com a cumplicidade daqueles que pervertem a caridade cristã na culpável falsificação de “acolhimento”para obter lucro.

Para não falar do problema da baixa taxa de natalidade nos países ocidentais…

A demografia decresce, o que tem sido intencionalmente criado por políticas que desencorajam a taxa de natalidade e penalizam a família natural. Isso constitui o principal objetivo da ação da elite globalista, para que ela propõe como solução a substituição étnica com massas de estrangeiros. Em 2015 (aqui) Bergoglio disse: “Há os que acreditem que para ser bons católicos devemos ser como coelhos”. Hoje (aqui) ele alega que o declínio demográfico dos países ocidentais não deva ser combatido com políticas sábias de proteção da família natural e condições dignificadas de trabalho, mas com fronteiras abertas e a institucionalização daquela raça mista tão cara ao Arcebispo emérito de Milão, Cardeal Scola [2] e teorizada pelo eugenista neo-Malthusiano, maçom, Kalergi desde o meio do século passado. Não mais crianças católicas em países católicos, mas antes uma criação internacional de crianças mestiças sem história, sem tradição, sem educação ou cultura, sem identidade, sem pátria e sem fé, explorada para alimentar o Moloch globalista e a tirania do Fórum Econômico Mundial. A distopia globalista de Bergoglio almeja a deleção das identidades nacional e étnica, especialmente onde foram fundadas na civilização cristã, e ao invés disso promove qualquer coisa ligada a crenças pagãs e idólatras.

O cancelamento de todas as diferenças e a homologação externa de culturas deveria ser considerada pela Igreja Católica um desastre, mas a igreja Bergogliana as está promovendo sem descanso.

Hoje nós estamos descobrindo que todo o sistema global de mídia tem sido financiado pela USAID e por outras agências governamentais.

O que tem emergido nos Estados Unidos desde a posse do Presidente Trump é somente a ponta do iceberg de um vasto sistema subversivo que envolve todos os países ocidentais. Esses não são casos isolados de corrupção, mas uma ocupação planejada que a esquerda globalista considera indispensável para ganhar poder e, uma vez que tenha se apropriado dele, usá-lo para o estabelecimento de um regime totalitário. E o que é paradoxal e ao mesmo tempo sem precedentes é que o estado profundo chega ao ponto de fazer suas vítimas – isto é, todos nós – pagar os custos desse projeto infernal, usando o dinheiro dos pagadores de impostos para nos confinar em nossas casas, deprivar-nos de nossa liberdade e nos exterminar com guerras, fome, pandemias e vacinas. Do mesmo modo, a igreja profunda usa as oferendas dos fiéis para espalhar heresias, normalizar o vício e a perversão, islamizar as nações cristãs, profanar nossas igrejas e altares e perseguir vozes destoantes com suspensões e excomunhões.

Como pode a elite alcançar os objetivos que eles colocaram para si próprios?

Por situações de crise permanente que legitimiza a autoridade para derrogar das leis convencionais. Se quisermos criar uma emergência como um pretexto para legitimizar a cessão de soberania para lobbies privados, é necessário que aqueles que operam a máquina institucional e midiática tenham um interesse direto em promover a crise, mesmo sabendo perfeitamente que é uma fraude. Governos, políticos, jornalistas, juízes, doutores, professores, poder executivo, atores e cantores, intelectuais e influenciadores, bispos, sacerdotes e mesmo aquele que alega ser “o papa”: todos eles dependem para seu apoio de sua colaboração ativa com o estado profundo. Eles são pagos como mercenários, e como mercenários eles não têm outro senhor a não ser dinheiro, sucesso e poder; e também aqueles que os permitem ter esse dinheiro, esse poder. No topo da infernal pirâmide globalista que usa esses mercenários, encontramos o delírio Luciferiano daqurles que praticam o mal, contra Deus e contra o homem, procurando substituir Deus por Satanás e o homem pelo humanóide andrógino.

Essa rede global de corrupção serviu – e em parte ainda serve, especialmente na Europa – para alterar a dinâmica social de um modo criminoso e fraudulento. Tal interferência indevida e sem precedentes não pode ser simplesmente identificada e reconhecida: ela também deve ser erradicada e punida, pois ela está na raiz de uma crise induzida e planejada da qual é impossível escapar de outra forma. E quando eu falo “erradicada e punida”, eu me refiro principalmente aos responsáveis, a aqueles que têm sido culpados por uma traição que está na origem da decadência moral, social e econômica que nos tem sido forçosamente imposta. Não é possível continuar tolerando que

Soros, Gates, Schwab, Obama, os Clintons, os Bidens, Bergoglio e seus acólitos e outros conspiradores continuem a soltar sua fúria contra toda a humanidade, sobre pessoas que não desconfiam que são o objeto de um experimento diabólico de engenharia social com o objetivo de exterminá-los física e moralmente. Se o Presidente Trump almeja cortar a cabeça do Leviatã, como já está fazendo, só podemos nos alegrar e, finalmente, respirar aliviados.

Como você acha que Donald Trump pode contribuir para a demolição do estado profundo? Acha que ele pode ser bem-sucedido?

A administração Trump é bem consciente de duas coisas. Primeiro, há uma força subversiva supranacional que constitui uma ameaça concreta à soberania das nações e da humanidade. Segundo, há um grupo de pessoas e agências que apoiam esse poder porque eles dele derivam vantagem em termos de poder e dinheiro. Cortar os fundos dos cúmplices do sistema criminoso globalista e seu poder profundo significa deprivar a elite do instrumento de controle e propaganda. Nem mesmo Judas teria traído Cristo sem receber as trinta moedas de prata do Sinédrio: sem o pretium sanguinis, o incentivo para cometer crime também é perdido, e com ele a possibiliade de chantagear aqueles de quem se diz que o cometeram. Uma mudança excelente, portanto, que já está tendo repercussões significativas na escala global, tem sido a interrupção do financiamento da USAID, acompanhado das grotescas jeremíades (nota do tradutor: previsões catastrofistas) daqueles que têm sido devidamente deprivados dele (penso naquelas do ativista James Martin, S.J.).

Falando de jeremíades, as palavras de condenação proferidas pelo ultraprogressista Episcopado Americano e todos seus apoiadores são impossíveis de enumerar.

As palavras de cardeais e bispos americanos falando contra o corte em doações às chamadas agências de bem-estar da Igreja Católica são impregnadas de hipocrisia e falsidade. Vêm de pessoas que não desperdiçam uma palavra – nem uma sílaba – contra políticas que promovam aborto, ideologia de gênero, maternidade/paternidade de aluguel, eutanásia e homossexualidade de administrações anteriores nas mãos de Democratas, enquanto eles despertan de seu vil torpor sonente quando um freio é posto à imigração ilegal, para a qual a igreja profunda recebe bilhões do tesouro.

Como você julga a dependência econômica de conferências de Bispos, dioceses, ordens religiosas, corpos eclesiásticos e ONGs “católicas” com relação ao financiamento pela Agência dos Estados Unidos da América para o Desenvolvimento Internacional (USAID)?

Bergoglio prega com suas palavras uma “igreja pobre para os pobres”, sabendo que a liberdade para a qual a Igreja Católica é autorizada – e que está na base da necessidade de sua independência, inclusive a independência financeira dos seus órgãos – é completamente incompatível com sua dependência econômica do Estado. Uma ONG é precisamente uma organização não governamental: ela não pode ser independente se depende do financiamento pelo governo. É certamente bom e apropriado para o Estado ajudar e encorajar a ação social da Igreja Católica, mas é igualmente verdade que numa época em que as entidades eclesiásticas – tanto centrais como periféricas – não são mais sustentadas pelas ofertas dos fiéis mas pelo patrocínio das agências governamentais e entidades privadas, a Igreja torna-se forçada a seguir as agendas ditadas por aqueles que lhe permitem existir e operar. A dependência econômica da instituição é tornada possível pela corrupção e pela chantagem de seus líderes, porque se a Igreja Católica fosse governada por pastores bons, incorruptíveis e não-chantageáveis, eles nunca iriam aceitar sua escravidão aos intetesses de um poder que é abertamente inimigo de Cristo, tampouco iriam se permitir serem comprados pela sede de dinheiro ou ambições de carreira. Por esse motivo é indispensável que a instituição a ser corrompida seja governada por pessoas corruptas; e isso se aplica igualmente às esferas civil e eclesiástica. Para confirmar isso, é suficiente resgatar o efeito inibidor causado pela ameaça para revogar um bilhão de dólares de financiamento para a Ucrânia – reportado pelo próprio Joe Biden – para parar a investigação pelo Procurador Geral de seu filho Hunter.

Estamos falando de uma rede institucional manejada pelo estado profundo anglo-americano – que por décadas pagou secretamente milhares e milhares de organizações, associações, jornalistas, políticos e outras figuras públicas para desavergonhadamente mentir para bilhões de pessoas, criando uma narrativa distorcida para induzir a população a aceitar, sob a ameaça de catástrofes e emergências iminentes, que ela jamais aceitaria em condições normais. Você falou da ligação entre inyeresses e cumplicidade do estado profundo e a igreja profunda desde 2020, e hoje as notícias sobre a interferência da USAID e de outras agências governamentais na política de todo o mundo ocidental confirma a veracidade de suas palavras. Quais são as implicações que podemos tirar disso tudo?

A primeira realidade inegável, embora terrível e chocante, é a cumplicidade da igreja Bergogliana com o sistema criminoso organizado pela elite globalista: devemos notar que a traição pelos dirigentes de seus concidadãos é espelhada pela traição pelos pastores de seu rebanho. Isto coloca toda a classe dirigente, que é subserviente à elite globalista, em uma condição de ilegitimidade – eu falaria mesmo de alta traição (nota do tradutor: no Brasil, existe a noção semelhante de lesa-pátria) à qual justiça deve ser feita.

O Serviço de Refúgio Jesuíta (JRS) recebe mais de 35 milhões de dólares anualmente, apenas para sua matriz nos Estados Unidos, somente da USAID e de outras agências federais.

Se os cortes decididos prla administração Trump estão realmente causando a total interrupção da ajuda humanitária dessas entidades pseudocaritativas, isto também significa que os fiéis não as aprovam, mesmo do modo mais sutil, com apoio financeiro. Se isso for verdade, parece-me que a linha ideológica imposta aos cidadãos pelo estado profundo demonstrou amplamente sua natureza tirânica. O atual Presidenteda Conferência Italiana dos Bispos, Matteo Zuppi, irá logo entender que essa obstinação dos bispos em apoiar as molduras extremas do progressismo woke – a começar da Comunidade Santo Egídio – distanciou-se totalmente dos católicos normais, provocando neles um compreensível desgosto. Precisamente como a propaganda feita com Bergoglio no Angelus dominical para o programa da TV Che tempo che fa, em que Fabio Fazio (nota do tradutor: apresentador de TV e imitador italiano), contratado, acabara de celebrar o criminoso Bill Gates, apresentando-o como um benfeitor da humanidade, levando adiante a deslegitimação do Papado.

Há ainda centenas de milhões de dólares doados para “igrejas evangélicas”, sempre com os mesmos propósitos.

Prelados e bispas Bergoglianos, tais como a Episcopal Marian Budde da Catedral Nacional de Washington, concordam entre si em dois pontos: apostasia em matéria de Fé e uma correspondente cobiça por dinheiro e poder. Seu ecumenismo é em última análise motivado somente pelo desejo de dividir os espólios e, face a isso, todos os dogmas da fé podem ser mudados. Eles falam a nós sobre pobreza até de seus púlpitos – retrabalhando o lema de Klaus Schwab Vocês não terão nada e serão felizes num tom pauperista – e eles se tornam cúmplices daqueles que nos fazem pobres com especulação escandalosa e fraude; enquanto isso eles, desavergonhadamente, lucram da miséria e das crises causam. Então, enquanto os fiéis eram aterrorizados com a propaganda psicopandêmica e e eram instruídos a não irem à Missa se não fossem vacinados, a Santa Sé recebia generosas doações da grande indústria farmacêutica (Big Pharma) para sediar conferências no Vaticano, e o próprio Bergoglio improvisou-se como vendedor das danosas e letais vacinas, produzidas com fetos humanos abortados, todos com a autorização do antigo Santo Ofício então dirigido pelo Jesuíta Ladaria. Era “um ato de amor,” Bergoglio disse, quando Melinda Gates abria uma conta no Banco do Vaticano. Enquanto isso, Bergoglio já falava da “Mãe Terra” – coincidentemente, a Pachamama – de “pecados contra o ambiente,” e da urgência de mudar para energia renovável. A prostituição moral dessas pessoas não se acanha diante de nada se houver dinheiro na jogada: nos Estados Unidos há mais de 300 clínicas “católicas” que realizam cirurgias de transição de gênero (mutilação genital) financiadas pelo governo, e só Deus sabe quanto dinheiro os hospitais católicos receberam durante a farsa psicopandêmica como pagamento por matarem pacientes com terapias letais, ou por inocularem-nos com um soro genético altamente desabilitador, senão letal. Além disso, para cada “vacina” administrada havia um bônus que envorajava e legitimava qualquer aberração: e isso era o que acontecia por toda parte, com um único roteiro e sob uma única direção.

Desnecessário dizer que essas atividades nada têm de católicas e o apostolado, a pregação, a instrução religiosa, o cuidado das almas e a celebração dos Sacramentos não são da menor preocupação desses mercadores do templo. 

Financiamento dado para a implementação da Agenda 2030 para disseminação da propaganda woke ou para substituição étnica são as novas trinta moedas de prata que o novo Sinédrio globalista pagou para os novos Judas para entregarem não o Senhor, mas Seus fiéis, Seus ministros, Seu corpo místico. E como Iscariotes – que Bergoglio significativamente propõe como um modelo – eles também são apóstolos, embora renegados, mas sempre numa linha ideal de “sucessão apostólica” com o mercator pessimus (nota do tradutor: o mais vil dos mercadores, alcunha de Judas).

Um fato, porém, é claro: todos os pontos programáticos pelos quais os e-mails do conselheiro de Hillary Clinton’s, John Podesta, esperava como reformas numa “primavera da Igreja” agora são servilmente realizados pela ação de Bergoglio e seus acólitos. Eu espero muito que o novo Diretor da CIA queira verificar a existência de um plano do estado profundo para a eliminação de Bento XVI para ter um emissário da elite de Davos no Trono de Pedro.

Sua Excelência, como podemos sair desse impasse de corrupção e conflitos de interesse?

É difícil, humanamente falando, pensar em uma saída pacífica ou de curto-prazo. Parece claro para mim que a sociedade ocidental agora atingiu aquele nível de decadência que serve usualmente de prelúdio ao declínio de uma civilização. Já aconteceu no passado, por exemplo com Roma, cujo império dissolveu-se devido à corrupção e vícios de seus líderes. Parece que o papel do Ocidente está exaurido, ao menos deste Ocidente que é apóstata e rebelde. Mas a Igreja Católica não segue a dinâmica de um reino humano e tem uma missão divina – e assistência divina – que lhe permitem enfrentar mesmo a passio Ecclesiæ que já se iniciou. Esta consciência não nos deve levar nem a considerar a Igreja uma mera sociedade humana, nem atribuir à Igreja, que é santa, os pecados de que seus indignos ministros estão maculados. O mal que vemos ao nosso redor deve ser denunciado e combatido, mas sempre na convicção de que a Noiva do Cordeiro, mesmo que humiliada, mesmo que desfigurada por seus atormentadores, permanece a única arca de salvação neste mundo.

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Notas do texto original em inglês:

[1] Tradução de La Civiltà Cattolica, 1952, Vol. IV; Costituzione Apostolica sulla cura spirituale degli emigranti, da Giunta Cattolica Italiana para imigração, Rome, 1962. O website da Santa Sé curiosamente tem somente o texto latino desse documento.

[2] A hibridização de civilizações e culturas é um fato, um processo desenfreado e devemos estar conscientes dele. […] A mistura [de raças] é agora um novo fenômeno estrutural e a migração não pode ser considerada somente uma emergência. aqui.

Texto original em https://www.aldomariavalli.it/2025/02/16/interview-with-archbishop-carlo-maria-vigano/

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